sexta-feira, junho 22, 2007


Negro...

E ao fim de muitas batalhas, cá estou eu de volta aos meus posts, infelizmente, não muito feliz, como sempre, a vida não o permite...contudo, ao londo deste tempo, vivi as melhores e as piores aventuras que jamais terei oportunidade de voltar a viver.
Tudo começou quando ia a subir a rua, uma luzinha a brilhar no céu, um ser fantástico e unico que, plim, aterrou nos meus braços, tão mansinha, tão leve, tão bonita, uma estrelinha, os meus olhos até se encheram de alegria... Senti-me tão bem contigo nos meus braços estrelinha, eras um pequeno mundo que eu havia descoberto. Sempre procurei dar-te o melhor, dei-te toda a minha dedicação, todo o meu esforço, ou pelo menos, tentei isso...
Não me queixo de nada, vi-te sorrir, vi-te chorar, dei-te tudo aquilo que me deste, dor amor alegria, tudo. Foi único, foi fantástico, ainda hoje, não tenho palavras para descrever o que vivi, já para te descrever eu não tenho palavras quanto mais para o resto... Enfim, tu foste e serás sempre aquele pontinho no céu, aquele brilho que apesar de agora não brilhar, eu sei que está lá, e conheço muito bem os traços do teu sorriso, e isso torna-te especial, porque agora sempre que olho para o céu, gosto de ver todas as estrelas que lá estão, porque tu podes ser qualquer uma delas (já o principezinho dizia o mesmo e ele que me perdoe por usar a mesma expressão)...
Brilhas-te, brilhas e sempre brilharás, sei que agora já nem uma memoria sou para ti, mas perdoa-me por te amar e não conseguir deixar de o fazer... Foste a minha maior aventura, a vida que sempre quis e que vivi em meses, obrigado por tudo minha doce e querida estrelinha... Foi isso que aconteceu, cais-te do céu, vive-mos uma realidade que podia ser um sonho, torna-mos o impossivel possivel, construimos asas para planar por cima de todos aqueles seres estranhos que caminham e passam a vida com os dentes serrados e as sobrancelhas voltadas para o nariz, seres humanos acho eu, não sei bem, também não é nada de importante... Eu, tosco desajeitado, completamente aluado e tu linda brilhante com um perfume que mais se assemelha a uma magia qualquer, e no entanto, que perfeição, que maravilha que fomos...
Enfim, como todas as historias acabam com um fim trágico, nós não era-mos assim tão indiferentes á tragédia, e a nossa era bem grande. Aconteceu que tu pertencias aos céus, e eu pertenço ao solo, e isso destruiu-nos, nós não fomos feitos um para outro, não somos compativeis, e graças ao nosso egoismo, tu cais-te do céu, quises-te ficar cá em baixo comigo, e brilhavas sempre que estavas comigo, eu também sempre que quis ao meu lado, a coisa é que quando olhava para o céu, só via uma cor...

Não nos podemos esquecer de quem somos, nem tao pouco aquilo que fazemos...faz parte da creatividade de cada um... A minha deixa para este post vai ser aquilo que mais me define =) para quem o conhece...